A maioria das(os) profissionais ligadas(os) à Secretaria de Estado da Saúde (SESA) que trabalha no Hospital Regional do Litoral (HRL) aderiu à greve deflagrada pelo SindSaúde-PR desde o início e, ainda na terça-feira, se reuniu para aprovar a mobilização. Nos últimos dois dias, as servidoras(es) já promoveram manifestações em frente à unidade de saúde e nas ruas de Paranaguá.
“Já conseguimos chamar a atenção da comunidade e também da imprensa local. Estamos informando a todas e todos os motivos da nossa greve, resultado da intransigência do governador Ratinho Junior e da sua negativa em receber as trabalhadoras e trabalhadores para negociar”, disse a dirigente do SindSaúde-PR, Luciane Nunes Borges.
Segundo as últimas projeções do Sindicato, a defasagem salarial deve ultrapassar 36% em maio, mês da data base. “O governo tem dinheiro em caixa e a legislação permite que se faça a reposição da inflação nos salários até o dia 3 de julho, que corresponde a 180 dias antes do fim do mandato. Não estamos pedindo aumento, mas apenas o reajuste inflacionário garantido pela Constituição Federal”, salienta a coordenadora do SindSaúde-PR, Olga Estefania. Além da data base, as(os) profissionais exigem o fim da privatização da Saúde e o fim das contratações por meio de cooperativas, terceirizações e quarteirizações. O pagamento dos quinquênios e anuênios retroativos a 2020, a volta para a administração da SESA das unidades hoje administradas pela FUNEAS e o retorno da Gratificação por Atividade de Saúde (GAS) no período de licença são outras reivindicações.
Confira o vídeo da manifestação nas ruas de Paranaguá.