O Governo do Estado utilizou recursos destinados ao SUS (atendimento universal à saúde) em atendimento a públicos específicos como Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos –SAS, Hospital Militar, Programa Leite das Crianças, Medidas Socioeducativas e Gestão do Complexo Médico Penal – Depen. A representante do SindSaúde-PR no Conselho Estadual de Saúde, Olga Estefania, sempre apresentou voto pela reprovação das contas pelo fato dessas despesas serem incluídas no computo para calcular a aplicação do mínimo constitucional de 12% na Saúde. 
Por ter incluído essas despesas no computo do índice o Governo terá que repor ao SUS a diferença no total de R$ 18 bilhões. Desse total, o valor de R$ 5 bilhões já foi transitado em julgado, R$ 8,5 bilhões estão em andamento e R$ 4,5 ainda podem ter modificação.
Esta vitória representa que a luta pela adequada aplicação dos recursos da Saúde vale a pena. Infelizmente a maioria das conselheiras e dos conselheiros sempre votou favoravelmente sem que qualquer crítica fosse apresentada e/ou discutida, pelo contrário, as manifestações favoráveis a esta irregularidade foram efusivas por parte daquelas e daqueles que não cumprem com o papel de fiscalização do controle social.
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